domingo, 6 de junho de 2010

Sinto as dores do mundo

cravadas no meu ser

como seu eu tivesse em estado de parto de bebês

sou poeta

e as dores dos meus semelhantes me atingem

até quando tanta injustiça,

tanta miséria,

tanta fome,

vai acontecer?

que futuros essas seres vão ter

refugiados no crack muitas almas estão a perecer

roubando,

matando,

pra saciar o vício dessa droga

que não dá prazer

vivem nas ruas

passam dias em claro

e sem comer

crianças,

jovens,

mulheres,

e adultos,

vivendo no mais obscuro submundo

e eu aqui no me refugio

sofro por esse absurdo.