domingo, 30 de novembro de 2008

paz
peço a Deus
em suplicas sufocantes
em agonia desesperadora
amor
quero amar
alguma musa
hei de encontrar
pra sair deste marasmo
desse calabouço
da solidão
minha amiga
é meu amor
minha amiga
não quer saber de meu amor
minha amiga é uma flor

sábado, 29 de novembro de 2008

uma poema de Mariana Flores!

Estranho vazio quando chega perto. Engana.

Esse estranho silêncio. Cheio de vazio.

Cheio de silencio.

Cheio de vazio.

Cheio. Cheio. Cheio de tudo, que é nada.

Nada sem sentido. Todo não sentido de vazio. Tudo foi nada.



Tudo foi nada cheio de brilho.

Vazio chão de lágrimas sortidas.

Coloridas.


Oh, vazio, como te preciso!

Para ser,

Sorrir,

Pensar,

Sentir.

O sonhador viaja numa realidade que mesmo criou.

neste mar de flores
tu és a flor
encantamento lúdico
diamante brando e lapidado
de cores sutis
como um arco irís celestial
que emana renovadoras energias
de luz
e de paz.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Quando te vi
quis te pintar
eterno eram os dias
loucas foram as noites
e num único encontro
mágicas emoções
perdido num imenso jardim
teu perfume me embriagava
o mais doce
elixir do éden

O poeta é o fotógrafo da palavra, pois transforma imagens em poesia.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

No escuro
tento seguir as linhas metodicamente implantadas.
Nesta falta de imagens
olho com as mãos
nessa melodia de acasos
me deparo frente lembranças
sacralizando paisagens
memórias arquivadas
passagens intermináveis
marcantes e cotidianas
lembranças de prazer
e dor

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

um nômade peregrino
vivia a ocupar
terras inférteis
em qualquer lugar

era açoitado por fazendeiros
escurraçado pelos governos
mas só desejava um lar
alguma terra pra cultivar

se organizou em movimento
os sem-terras de todo o Brasil
vamos nos juntar a causa
a essa batalha varonil

terça-feira, 25 de novembro de 2008

entre cervejas e cigarros
passeia o homem de cantil azul
com sua sacola de sonhos
onde a mulher e suas magras crianças de colo
procuram satisfazer sua fome
de nada

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Acordei com as galinhas, deixo uma poesia antiga...

Uma nação
conseguiram enganar
e seus filhos mandar
como lacaios
bonecos úteis
foram lutar
matar e morrer...

lá no Iraque
para depois...

usurpar
licitar
leiloar
explorar

e os outros é que são os terroristas

domingo, 23 de novembro de 2008

saiu do forno agora...

A loucura me deixou sem me manifestar
mas como sou poeta
ainda tenho muito o que protestar

contra as injustiças
contra a discriminação
contra a homofobia
e o capitalismo que impregna a nação

contra esse atual consumismo
que se transforma em conformismo
na luta pelo socialismo
e por toda forma de coletivismo

contra a desigualdade
que é uma forma de não liberdade
juntando todas nossas forças
lutamos por igualdade

assim é o ujs
a juventude socialista
quem se identificar com o poema
digo que também é comunista.

inicío agora minha série de poemas...tantarei postar um diariamente....

pequenas crianças
meninos admiram
uma moto
sonham

ilusão implodida com um clique
reclamam da sorte
impotentes impregnados pela sociedade
crianças corrompidas pela modernidade

na vontade de beber coca-cola
passeiam pelos caminhos da cola
fogem da vida
procuram saída para suas existências infelizes

as portas lhe estão fechadas
são marginais, pivetes, ladrões
crianças velhas e invisíveis
cujos traços refletem suas amarguras

Início

Estou sem atividades acadêmicas há cerca de 3 anos, muitos amigos me falavam porque tu não fazes um blog para emitir suas opiniões. Dando ouvido a essas vozes criei esse blog para postar minhas poesias e outras coisas mais de poetas caros a mim.

Espero que se divirtam nesse mundo das palavras.

um abraço,